Moisés Eyama Máye nasceu no dia 5 de Janeiro de 1945, em Otet-Nsomo, na Guiné Equatorial. Membro de uma família de artistas, frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Bata e formou-se na Escola de Cerâmica de Madrid, depois de obter uma bolsa de estudo.
Em 1970 foi residir em Espanha, com o objectivo de aperfeiçoar e estudar as técnicas relacionadas com a pintura e a escultura. A partir dessa altura, o seu talento aliado à inspiração, permitiram dar-se a conhecer. Expôs regularmente em várias localidades de Espanha. Em 1987 apresentou as suas obras ao público de Genebra, durante o Clube do Livro Africano das Nações Unidas.
Moisés Eyama foi professor na Universidade Popular de Parla, no ramo da cerâmica, colaborou ainda com empresas cinematográficas e participou em concursos de pintura. Actualmente, dedica-se à divulgação do seu trabalho pictórico e lecciona artes plásticas. Foi distinguido com vários prémios de mérito nacionais e internacionais. Ganhou o primeiro Prémio de Cartéis na Maratona de Cinema Espanhol e a Medalha de Prata nas Artes Plásticas.
As pinturas coloridas, os retratos, os frescos e as aguarelas presentes na obra de Moisés Eyama, representam uma mistura entre as raízes africanas e a modernidade madrilena. Reflectem tanto a solidão de um homem, como a beleza e o encanto da vida. O seu trabalho, dignifica a Guiné-Equatorial, e por isso, toda a Lusofonia.
Desta forma, é atribuído, a Moises Eyama, Prémio Lusofonia 2022 na área das Artes Plásticas.
Contamos com a participação de todos!
As pessoas que quiserem estar presentes devem enviar um email para:
premiosdalusofonia@hotmail.com
“O universo da língua portuguesa e da lusofonia tem a dimensão do sonho e todos os grandes sonhos são inesgotáveis.”