Chegou a Luanda, no dia 1 de Maio, Sua Excelência Simeon Oyono Esono Angue, Ministro dos Negócios Estrangeiros da República da Guiné Equatorial.
O ilustre visitante, que chefia uma delegação multisectorial do seu país, foi recebido no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, por Sua Excelência Embaixador Téte António, Ministro das Relações Exteriores da República de Angola.
O Comité de Recepção integrou o Embaixador Miguel César Domingos Bembe, Director África, Médio Oriente e Organizações Regionais do MIREX, o Chefe da Missão Diplomática de Angola na Guiné Equatorial, António Manuel Luvualu de Carvalho e o Representante máximo da Guiné Equatorial acreditado em Angola, Protasio Edu Edjang Nnan.
Os dois chefes da diplomacia vão encabeçar de 02 a 04 de Maio, no edifício sede do Ministério das Relações Exteriores (a Mutamba), baixa de Luanda, a Segunda Sessão da Comissão Mista de Cooperação Bilateral entre a República de Angola e a República da Guiné Equatorial, que será antecedida por uma reunião de peritos.
Durante os três dias de trabalho, as delegações de Angola e da Guiné Equatorial vão passar em revista questões de interesse bilateral e multilateral, com destaque para assuntos regionais e internacionais, assim como perspectivar assinaturas de Acordos nos mais variados domínios de interesse comum.
Angola e a Guiné Equatorial são dois importantes produtores de petróleo de África, integram igualmente a área do Golfo da Guiné e mantêm fortes relações políticas, diplomáticas e culturais há vários anos.
A cooperação entre os dois países incide, entre outros, nos domínios da economia, energia e segurança. Ambos são membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Recentemente, os dois países concluíram um Acordo de Isenção de Vistos em passaportes diplomáticos e de serviço.
As autoridades angolanas e equatoguineenses têm estado a trabalhar no sentido de diversificar a cooperação, adoptando meios que ajudem a identificar interesses comuns, com benefícios recíprocos.
A cooperação nos domínios da aviação civil e pescas, aproveitando a extensão marítima de Angola e da Guiné Equatorial, tem sido equacionada em benefício dos dois Estados.