O novo Código Penal do país, que entrou em vigor no início do corrente mês e que conta com 627 artigos, inclui, no seu artigo 26º, a abolição na sua totalidade da pena de morte.
“Com este passo histórico, a Guiné Equatorial junta-se à maioria dos países do mundo que aboliram a pena de morte. Esta abolição reflecte a crescente tendência mundial para abandonar esta forma de punição”, saudou a UE através de uma declaração emitida pelo Serviço Europeu para a Ação Externa.
Contudo, a UE exortou a Guiné Equatorial a retirar esta “pena cruel e desumana” também do seu Código de Justiça Militar, a fim de “completar este importante feito” no sentido da abolição total de uma pena que “não actua como um dissuasor do crime e torna irreversível qualquer erro judiciário”.
“A União Europeia opõe-se firmemente à pena de morte em todas as circunstâncias e continuará a trabalhar para a sua abolição nos poucos países que ainda a aplicam”, concluiu o Serviço Europeu para a Ação Externa.